O Ministério Público Estadual denunciou quatro pessoas suspeitas de obrigarem moradores de um condomínio no Fonseca, em Niterói, de usarem os serviços de telefonia e internet de uma única empresa apontada por traficantes. E
Entre os acusados, está um PM reformado, que se aliou ao crime organizado para prestar serviços de internet de forma exclusiva em áreas dominadas pelo tráfico
A firma clandestina e” associada “ao chefe do tráfico local, vulgo Cabeça.
Os denunciados são acusados de crimes de constrangimento ilegal, contra o patrimônio e regulados pelo Código de Defesa do Consumidor.
Valendo se do uso da força e grave ameaça com emprego de arma de fogo, os criminosos inviabilizam a prestação do mesmo serviço por outras operadoras nas ruas sob o seu domínio.
Os bandidos mandaram distribuir até panfletos da empresa na caixa de correios dos moradores. A taxa para o uso de serviço é de R$ 150.
O condomínio fica próximo do Complexo do Fonsequistão, conjunto de favelas dominado pelo Comando Vermelho, onde o tráfico exerce seu poder e dificulta o acesso do poder público com a instalação de barricadas.
A empresa já era investigada por envolvimento com o traficante Dodô da Reta, em Itaboraí. Nesta cidade, operadoras legalizadas tinham material subtraído pelos criminosos.
Denúncias apontam ainda que até os botijões de gás são fornecidos pelos traficantes, que também expulsaram moradores e cobraram uma taxa de moradia das pessoas indicadas.
Os bandidos ainda instalaram câmeras para monitorar o local.
FONTE: TJ-RJ e Ministério Público Estadual