Após cinco meses foragida, Luciane Barbosa Farias — intitulada como Dama do Tráfico — foi presa nesta quarta-feira (28), em Manaus. Condenada a 10 anos de prisão por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa, ela finalmente reencontrou o sistema prisional que tanto dizia defender.
Mas Luciane não era conhecida apenas por seus crimes. Ela também se apresentava como presidente do Instituto Liberdade do Amazonas (ILA), uma ONG que, segundo ela, atuava na defesa dos direitos dos presos. Curiosamente, essa mesma ONG foi apontada por investigações como um instrumento de lavagem de dinheiro do Comando Vermelho — financiada com recursos do tráfico e usada para obter influência política.
Durante sua atuação como “ativista”, Luciane participou de reuniões com secretários do Ministério da Justiça, visitou o Conselho Nacional de Justiça e até uma repartição da ONU — sempre se apresentando como defensora dos direitos humanos. Tudo isso enquanto era investigada por seu envolvimento com o crime organizado.
FONTE: Portal dos Procurados do Disque Denúncia