A invstigação da Polícia Civil sobre lavagem de dinheiro do Comando Vermelho chegou até o nome do egípcio Mohamed Ahmed Elsayed Ahmed Ibrahim, que tinha ligações com a Al Qaeda, grupo extremista responsável por diversos atentados ao redor do mundo, incluindo os ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
Mas não é a primeira vez que houve essa relação,
Ele foi citado em um relatório da Polícia Federal brasileira como parte de uma investigação sobre lavagem de dinheiro.
Seu nome teria aparecido em comunicações interceptadas e movimentações financeiras sob investigação. As autoridades investigavam se havia cooperação indireta entre redes criminosas internacionais, como o tráfico de drogas e o terrorismo, no uso de estruturas de lavagem de dinheiro.
Segundo as investigações, haviam indícios de que contas bancárias e empresas no Brasil teriam sido usadas para movimentações financeiras internacionais suspeitas, conectando integrantes do Comando Vermelho com células ligadas ao terrorismo internacional.
Esse tipo de conexão entre organizações criminosas e grupos terroristas não é inédito no mundo. Muitas vezes, traficantes e terroristas compartilham canais financeiros, rotas logísticas e até documentos falsos. O caso brasileiro, se confirmado, representaria mais um exemplo de como o crime organizado e o extremismo religioso podem se cruzar por meio do financiamento ilegal.
Ibrahim foi considerado um dos operadores ligados à Al-Qaeda. De acordo com o FBI, ele tem experiência em coordenação logística e facilitação de comunicações internacionais para a Al-Qaeda.
Sua atuação era focada na captação de novos membros e no suporte operacional ao grupo, incluindo possíveis articulações financeiras para sustentar as ações da organização.
O FBI chegou a oferecer recompensa por informações que levassem à sua captura,
FONTE: Polícia Federal e Polícia Civil do RJ