Do Complexo do Alemão, traficante vulgo Dom comandou queima de ônibus na Paráiba em 2023, quando um motorista morreu queimado.
Na favela carioca, o criminoso articulava a compra de armas e ddrogas além de comandar de longe o seu grupo criminoso na Paraíba. Ele suava documento falso para ocultar sua verdadeira identidade.
Dom planejou com outros criminosos, em especial um bandido de vulgo Galo (também escondido no Alemão) a queima simultânea de ônibus em várias cidades do seu estado como forma de fazer o Poder Público ceder aos apelos da facção e de demonstrar hegemonia.
Tudo isso para amenizar a presença de forças policiais do Município de Bayeux, no estado da promovendo a queima de ônibus em outras localidades como forma de tirar o foco de operações policiais que estavam sendo realizadas naquela cidade.
“Mano a gente nós tem que tacar fogo em pelo menos um ônibus para os canas lá botar fé naquele projeto”, disse um dos traficantes,
“Vou ver se oby de patos consegue queimar um lá”
Havia várias conversas mantidas por ele com outras pessoas, nas quais o investigado cita por diversas vezes a comunidade do Complexo do Alemão.
Segundo as investigações, lideranças do tráfico de drogas utilizam a estratégia de controlar áreas sob seus domínios de dentro do Complexo do Alemão, que atualmente se tornaram verdadeiros banques, quase que intransponíveis, diante da burocratização e a necessidade de enormes aparatos policiais para a realização de quaisquer diligência.
A comunidade se tornou um porto seguro para essas lideranças, oriundas de outros estados da federação, articularem conexões para compra e venda de armas e drogas, além de determinarem de longe ações que impactam a segurança pública de vários estados da nação.
Dom manteve conversas com Zebet, que atua como seu fiel, nomenclatura usada por traficantes para denominar seus subordinados, que são responsáveis por guardar seus pertences de valor e ajudar no controle do recebimento e pagamento de dinheiro oriundo das atividades criminosas, além de outras funções de confiança.
Hávia nos diálogos referências aos traficantes Doca (Urso) e Sombrão da VK , entre outros chefes do Comando Vermelho.
Houve uma escuta que mostrou um traficante oferecendo 40 carregadores de fuzil para DOm
As interceptações mostraram que o bandido também contratou serviços de um armeiro para conserto de fuzis.
Dom negociava também a venda de maconha para traficantes do Chapadão e da CIdade de Deus.
FONTE: Polícia Civil do RJ