Andreza de Souza, mulher que matou a suposta amante do marido em Duque de Caxias no último fim de semana, disse ter recebido ameaças da vítima do tipo ‘p.. de zona do centro de Caxias” e vou arrebentar a sua cara”.
A vítima, Jéssica dos Santos Moreira , teria dito que o suposto amante não continuaria trabalhando como entregador de uma farmácia.
No último sábado, Jéssica teria lhe dito. “Bom dia, está de pé? Estou preparada para ir ai com a polícia, agora vocês se preparem”
No mesmo dia, falou que acordou com Jéssica em frente à farmácia tentando promover escândalo para prejudicar o marido de Andreza;
Na hora em que ela se encontrou com a vítima, Andreza portava uma pequena garrafa plástica com álcool, afirmando que a levou por temer uma agressão da vítima, que supostamente portava giletes;
Disse que jogou o álcool em direção ao rosto da vítima e também acabou se molhando, com o objetivo de dificultar um potencial ataque, pois ouviu falar que a vítima era “boa de porrada” e portava giletes.
Ambas iniciaram confronto físico, com puxões de cabelo e queda ao chão. Andreza admitiu ter desferido socos e tapas contra a cabeça da vítima enquanto esta já se encontrava no chão, sendo interrompida por intervenção verbal do marido
Disse que não prestou socorro à vítima, que, segundo declara, ainda respirava ao deixar o local; Dirigiu-se à residência após os fatos, enquanto o marido foi para o trabalho;
Ao saber da morte da vítima, foi com o companheiro até a Igreja Batista Vale das Bênçãos, no Parque Araruama, buscar aconselhamento com um pator, a quem considera figura paternal.
Escondeu a motocicleta usada no crime nos fundos da igreja, por estar ocorrendo um congresso evangélico e não desejar chamar atenção. Consultou advogado antes de se apresentar à polícia, pois tinha medo de ir à delegacia;.
Há um print de mensagem travada entre Andreza e o pastor, onde confirma ter matado uma mulher.
O relatório policial que analisou as imagens do crime demonstra que a Andreza chega na garupa de uma motocicleta conduzida pelo companheiro. Em seguida, ela desembarca da moto, joga um líquido na direção da vítima e elas se atracam no chão, quando Jéssica é morta pelos golpes desferidos.
FONTE; TJ-RJ