Um ex-integrante do Comando Vermelho que vendia drogas no bairro do Mutirão, em Seropédica, teve sua casa invadida no ano passsdo por milicianos que o agrediram e o ameaçaram de morte caso não fosse embora do município de Seropédica.
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Temendo por sua vida, ele compareceu a delegacia para fazer denúncias contra milicianos e traficantes que agiam na cidade.
Ele disse que o Mutirão na época passou a ser dominado pela narcomilícia comandada por Bigode, que foi preso. Esse criminoso havia se unido ao traficante Bicheiro, oriundo da comunidade do Complexo da Maré, pertencente a Facção TCP – Terceiro Comando Puro a venda de drogas fornecida pelo TCP,.
A partir daí, o ex-integrante do CV passou a ser perseguido por milicianos.
Ele informou os dias e horários que acontecem as extorsõess dos comerciantes locais no município de Seropédica bem como os responsáveis pelo fornecimento de drogas e armas a milícia do Bigode.
O vulgo J era o homem de confiança de”Bicheiro (preso)” no município de Seropédica, sendo responsável por fornecer armas e drogas e recolher o dinheiro das vendas das drogas das bocas do Areal, localizada na Rua Regina Soares esquina com Rua 46, Bairro Boa Esperança, Seropédica e a boca do Peixoto localizada na Rua Vovô Romano esquina com Rua Josino Fernandes Nunes;
Além de recolher o dinheiro da venda de drogas dos esticas” (traficantes que vendem drogas em casa); QUE na localidade do Areal, km 49, tem uma boca de fumo comandado por “J” era responsável por levar armar e abastecer a boca de drogas.
O braço direito de J era o Gugui, que atuava junatamente com “J” no abastecimento e recolhe o dinheiro das bocas;.
Guigui, Ligeirinho e Cheio de Dente faziam a segurança da boca de fumo das bocas de “J”;
O homem perseguido se ofereceu a mostrar os locais de atuação da milícia;.
Por determinação da Autoridade Policial, foi feito diligências nos locais indicados por ele, que embarcou em uma viatura descaracterizada em
companhia de um policial civil.
Ao chegar ao Km 49 de Serópedíca, ele foi avisado que dois milicianos estariam iniciando os trabalhos de cobrança no comércio local.
Ele e um policial abordaram os elementos que estavam fazendo a cobrança no comércio.
O colaborador reconheceu um dos narcomilicianos, que também foi reconhecido por comerciantes como integrante da milícia atuando na cobrança.
O suspeito estava na companhia de um comparsa , que tentou correr no momento da abordagem policial, sendo alcançado.
Os telefones celulares dos autores foram apreendidos e colocado sobre a mesa de um bar no local da abordagem.
No local formou-se uma aglomeração de populares e em determinado momento um dos telefones que encontravam-se sobre a mesa foi subtraído.
Após a prisão, o colaborador informou onde “J” estaria fazendo o recolhe do dinheiro do tráfico.
Munidos desta informação os policiais diligenciaram ao bairro do Peixoto, onde avistaram J “J” em uma motocicleta. Ao ver a polícia, o bandido “, tentou se evadir, sendo alcançado pelos policiais;
No momento da prisão, “J” confessou que estava fazendo o recolhe do tráfico;. Ele estava portando consigo no momento da abordagem um telefone celular além da quantida de R$ 1.050,00 com notas variadas de valores diversos, conforme a seguir: 02 notas de 50,00 reais, 42 notas de 20,00 reais, 06 notas de 10,00 reais, 08 notas de 5,00 reais e 05 notas de 2,00 reais. Dinheiro todo em notas de baixo valor como é comumente encontrado em bocas de fumo;
Ao ser indagado sobre o dinheiro que estava em seu bolso, “J” disse que era do recolhe.
FONTE: Polícia Civil do RJ