Um dos denunciados por fazer parte do ‘Novo Escritório do Crime’, o miliciano André Boto expôs sua relação com o chefe do grupo, Thiago Soares Andrade Silva, o Batata ou Ganso.
Em áudio captado, Boto disse:
Tudo na vida tem um preço, igual eu, particularmente comigo, nego me associa ao “Ganso”, certo? Porque eu sempre levantei o nome do cara, pô, e o pouco que eu convivi com ele sempre tentei aprender algumas coisas com ele… é um cara que é humilde pra c…, que resolve os problemas dele. Então, querendo ou não, eu sempre levantei a bandeira dele… fui beneficiado em várias paradas, certo mano? Aí tipo assim… querendo ou não eu estou com uma certa força na rua, quem for inimigo dele sabe o carinho que tenho por ele, a gratidão que tenho por ele, Eu vou fazer o que? Vou recuar agora? Tá entendendo, mano? É o jogo de xadrez, o crime é complicado pra c… Então, querendo ou não, todo mundo que é inimigo do cara também é meu inimigo, porque nos momentos bons eu também soube desfrutar dele, tá entendendo? Irmão, é complicado pra cacete parceiro. O crime é complicado. Eu tenho ciência que quando eu svagabundo vem na minha direção e eu estou preparado pra isso mesmo, entendeu mané? Eu sou o cara até o final, se o cara falar que dois mais dois é oito é oito, pulo de qualquer altura com ele mesmo e é o crime. É se cuidar parceiro.”.
Boto, segundo investigações, atuava no grupo fornecendo os armamentos utilizados na execução de umd das vítimas, ciente de que as armas seriam empregadas nesta ação
Ele compartilhava com Batata a gestão de forte armamento utilizado pela quadrilha em suas empreitadas.
Preso há alguns, anos, chegou a realizar procedimentos estéticos de harmonização facial para despistar os agentes da lei e, assim, permanecer foragido da Justiça.
FONTE: MPRJ