O dono do apartamento de luxo na Barra da Tijuca onde foram encontradas as 240 armas durante operação contra o Comando Vermelho Jhonnatha Schimitd Yanowich havia denunciado em 2017 à DRACO um esquema de extorsão por parte de uma associação no camelódromo da Uruguaiana.
Ele disse na ocasião que ao adquirir nove boxes teria que pagar R$ 5.000 para manter cada um aberto. Se não pagasse, os espaços seriam fechados.
Em 2018, Jhonnatha teve sua casa assaltada na Barra da Tijuca. Na ocasião, os bandidos levaram, 08 (oito) relógios, 680 munições de 380 e .38, R$ 38.000,00. US$ 40.000,00 (quarenta mil dólares), 01 (uma) pistola Taurus 838, 01 (uma) pistola Glock 380, numeração 001, 03 (três) pares de brincos, 05 (cinco) anéis, 01 (um) RG, 01 (um) CPF, 01 (uma) CNH e 01 (uma) carteira funcional de juiz arbitral, de propriedade de Jhonnatha que foi abordado, com sua esposa e três filhos, mediante grave ameaça consistente em emprego de armas de fogo, de ver a cabeça de seu filho cortada, ocasião em que tiveram suas liberdades restringidas e foram mantidas em poder dos roubadores dentro de sua residência por cerca de três horas,.
Na época, Jhonnatha alegou que era colecionador e possuía diversas armas, de vários calibres.
Entre os dez presos na operação de ontem, um deles, Sérgio Sinigalha Alvarez, foi condenado anos atrás acusado de ser armeiro do CV.Ele atuava tanto em Niterói e São Gonçalo como também no Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho.
Sidney Emerson da Silva foi investigado em um inquérito da Polícia de São Paulo sobre tráfico de drogas e armas. Um dos integrantes da quadrilha era membro do PCC sendo responsável pela guarda e distribuição de armas e drogas na zona norte da cidade de São Paulo e em alguns bairros em Guarulhos.
FONTE: Ministério Público Estadual do RJ, TJ-RJ e TJ-SP