Leia agora como foi a tentativa de homicídio contra o vereador Leone Pereira da SIlva ocorrida no último dia 28 de maio, na comunidade da Coréia, em Saracuruna, Duque de Caxias.
O político foi ao local para realizar atividade de fiscalização de obra pública municipal, ocasião na qual ele e sua assessora Fabiana foram abordados de forma violenta por diversos homens armados, dentre os quais foram identicados Bradock (traficante) e Alvarenga, líder comunitário.
O vereador afirmou que, no momento da fiscalização, estava acompanhado de sua assessora parlamentar. Poucos minutos após sua chegada ao local, foi abordado por um indivíduo que posteriormente identificou como líder comunitário, o qual ordenou que o vereador se retirasse do local, alegando tratar-se de “área de outro político
Em seguida, Alvarenga realizou uma videochamada e, ao mostrar o parlamentar pela câmera, afirmou: “Leone tá aqu, dando uma de maluco e não quer sair, vem aqui”.
Logo em seguida, chegou ao local um grupo de aproximadamente oito indivíduos, distribuídos em quatro motocicletas, todos ostentando armas de fogo em via pública.
Ao menos quatro desses homens portavam fuzis; Dentre os suspeitos armados, foi possível reconhecer de forma inequívoca o homem que liderava o grupo, conhecido pelo vulgo “Braddock”,
O vereador afirmoutem conhecimento de que o referido indivíduo, vulgo “Braddock”, é apontado como o líder do tráfico de drogas na Comunidade do Coréa, localidade esta sob domínio da organização criminosa denominada Comando Vermelho (CV).
Disse que também conseguiu visualizar nitidamente os rostos dos demais integrantes do grupo armado, e afirma possuir plena capacidade de reconhecê-los individualmente, caso necessário.
Ao se aproximarem, os criminosos passaram a realizar diversos disparos de arma de fogo na direção do político e de sua assessora, ao mesmo tempo em que proferiam ameaças verbais, incluindo a frase: “Vai morrer todo mundo”;
Nesse momento, pôde identificar claramente que o próprio “Braddock” foi um dos indivíduos que efetuaram disparos com fuzil contra sua pessoa e contra sua equipe de apoio.
Os disparos passaram muito próximos do local onde se encontravam, o que gerou pânico e sensação iminente de morte,
Temendo por suas vidas, o vereador e a assessora evadiram-se correndo até o veículo em que estavam, logrando êxito em embarcar e deixar rapidamente a localidade em alta velocidade, sob evidente risco de serem alvejados.
Após alcançar um local seguro, entrou em contato com outros vereadores e com a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro para relatar o ocorrido.
Em seguida, dirigiu-se ao seu escritório parlamentar. Em razão do forte abalo emocional causado pelo atentado, apenas conseguiu comparecer a delegacia dias depois para formalizar a comunicação dos fatos;
Disse ainda que recebeu ameaças contra sua vida.
Na delegacia, lhe foi apresentado um mosaico fotográfico contendo nove imagens de indivíduos distintos, ocasião em que reconheceu de forma inequívoca Alvarenga. como sendo o indivíduo que o ameaçou e realizou a videochamada no momento da abordagem,
Reconheceu também, a partir de um segundo mosaico contendo nove fotografias, o indivíduo conhecido pelo vulgo “Braddock”, identificado posteriormente como Rafael Madeira Pitambeira,, como sendo o homem que liderava o grupo de traficantes que chegou ao local em motocicletas e que foi um dos responsáveis pelos disparos de fuzil que quase atingiram o declarante e sua assessora parlamentar
O vereador apresentou o print com a ameaça que recebeu.
FONTE: TJ-RJ