Testemunha relatou à Justiça como ocorreu o assassinato de Jorge Mauro Ruas de Paiva, ocorrido no último sábado (10) durante um pagode em Comendador Soares, em Nova Iguaçu.
O PM Vinicius Rodrigues Pacheco teve a prisão temporária decretada como principal suspeito do crime.
A testemunha relatou que o PM envolvido é conhecido na região como Nico e moradores relataram que tinha um comportamento agressivo e instável.
No dia do fato, Nico também estava no bar mas do outro da calçada. Por volta da 0h15, ele teria feito quatro disparos para o alto. Alguns clientes foram falar com ele para repreendê-lo.
Segundo o declarante, a vítima em nenhum momento foi ao encontro do autor para reclamar pela sua conduta.
Em determinado momento, viu Nico vindo de encontro a sua direção, uma vez que estava muito próximo a vítima Jorge Mauro. Neste instante, o PM estava com a arma em punho, apontou para Jorge Mauro e começou a disparar contra a vítima.
Disse não saber ao certo quantos disparos ou precisar maiores detalhes da arma de fogo, uma vez que começou a correr para se proteger, porém, acredita ter ouvido uns dois ou três disparos de arma de fogo.
Após uns dez minutos, retornou para o bar e viu o corpo de Jorge Mauro caído no chão.
Após ver ser amigo de infância morto foi embora para a casa. Ao visualizar a foto constante no portal de segurança, acostado ao presente inquérito policial, reconheceu o PM como autor dos disparos que ceifaram a vida de Jorge Mauro.
Outra testemunha também presenciou os fatos e reconheceu Vinicius num mosaico de fotos como sendo o autor dos disparos.
Disse que Vinicius realizou um disparo de arma de fogo para o chão próximo de onde estava a declarante. Ela ficou muito assustada e tirou uma foto do atirador.
Cerca de quinze) minutos após o primeiro disparo, o homem se deslocou ate o “meio da rua” e realizou mais 3 ou 4 disparos, não sabendo precisar corretamente quantos.
Após isso, algumas pessoas que estavam no bar começaram a conversar com o autor dos disparos para que este não fizesse mais e Jorge Mauro não estava entre elas.
Disse que o PM retornou com uma arma de fogo diferente daquela utilizada anteriormente, indo de encontro ao local que Jorge Mauro estava.
Falou que viu o autor do homicídio apontando sua arma para baixo a direção de Jorge Mauro uma vez que já estava caído ao solo. Depois, o autor do homicídio foi em direção ao carro estacionado e foi embora.
Após visualizar o mosaico de fotos, reconheceu o PM como autor dos disparos que ceifaram a vida de Jorge Mauro.
Um vídeo do crime ganhou grande repercussão na mídia e nas redes sociais. Vale destacar os vídeos obtidos das câmeras de segurança e exibidos em vários sites jornalísticos, em que aparece, de forma clara, um homem (já identificado como o representado) efetuando os disparos contra a vítima,
FONTE; TJ-RJ