O bandido que foi preso no dia 24 de outubro de 2024 quando traficantes do Complexo de Israel fizeram disparos em direção a pessoas inocentes e policiais nas vias expressas do Rio deixando três mortos e três feridos foi condenado somente a quatro anos e seis meses de prisão e ainda por cima em regime semiaberto.
O criminoso da Cidade Alta foi preso com 01 (um) rádio comunicador e artefato explosivo, conforme se constata das circunstâncias abaixo descritas, que envolveram a prisão.
Ele foi acusado junto com comparsas de efetuar disparos de arma de fogo e arremessar granadas na direção de policiais militares, visando evitar a prisão em flagrante, bem como assegurando a evasão dos comparsas.
Um PM narrou que se deparou com um cenário de guerra ao chegar com a ambulância na comunidade: pessoas aos gritos ao chão tentando se proteger, diversos disparos, e sons de explosivo.
À aproximadamente 50m do local de desembarque, foi alertado por passageiros de um ônibus que um grupo de pessoas efetuava disparos e lançava explosivos de uma laje em sua direção. Avistou o grupo e realizou três disparos, o que fez com que os indivíduos corressem.
Solicitou auxílio ao seu colega, e, junto a esse, foi até o local em que o grupo estava, porque cria ter atingido um dos agentes. No local, se defrontou com uma poça de sangue; seguindo o rastro deixado pelo sangue, encontrou o suspeito em um prédio circunjacente, tendo esse lhe entregado um rádio comunicador, e perto do acusado, no chão, estava uma granada.
Não conseguiu precisar se o réu havia efetuado disparos em sua direção, mas é certo que o grupo era formado por ao menos três pessoas, as quais viu atirarem em sua direção, tendo para se defender atirado e acertado o réu na nádega.
Apenas o acusado foi preso após o confronto, pois o restante dos agentes do grupo conseguiu fugir.
Outro PM disse que se manteve na ambulânciam uma vez que era o condutor, sendo notificado por seu colega de farda do confronto e de que um agente tinha sido alvejado. Ao acudir o colega de farda que efetuou o disparo, deparou-se com o réu baleado, bem como um rádio transmissor e uma granada perto de uma poça de sangue.
Os PMs atestaran que o confronto entre as autoridades policiais e os membros da facção criminosa local, – sendo certo de que ao menos três pessoas formavam o grupo que efetuava disparos e lançava explosivos em sua direção-, flagraram o suspeito no local onde o grupo criminoso atacava as autoridades policiais, na posse de um rádio comunicador e de uma granada, perto de uma poça de sangue, após ter sido baleado durante o enfrentamento.
FONTE; TJ-RJ