Procedimento investigatório .presidido pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado – GAECO em auxílio à 2a Promotoria de Justiça junto à Auditoria de Justiça Militar (pág. 25 do i. 001 do PIC), foi instaurado para apurar crimes de corrupção, praticados por policiais militares do Batalhão de Angra dos Reis ao deixarem, deliberadamente, de atuar no combate ao tráfico de drogas local, mediante o recebimento de propinas.
A notícia de fato criminal surgiu do depoimento prestado por um ex-PM , vulgo Veltinho, por ocasião de sua prisão em flagrante pelo crime de tráfico de drogas, que resultou no APF n. 166- 00796/2022 e na ação penal de autos n. 0003001-18.2022.8.19.0066.
Preso em flagrante na data de 2.3.2022, ele relatou que fazia a entrega da propina do tráfico a policiais militares, para que não atuassem contra o tráfico de drogas, prática conhecida como “arrego”.
Entre às 19:21 do dia 15 de fevereiro de 2022 até às 22:20 do dia 16 de fevereiro de 2022 , em Angra dos Reis, neste estado, um PM exigiu propina de Veltinho (o documento que tivemos acesso não fala o valor)
Mesma coisa aconteceu entre às 12:18 do dia 18 de fevereiro de 2022 e às 21:08 do dia 18 de fevereiro de 2022 e entre às 22:22 do dia 28 de fevereiro de 2022 e às 22:28 do dia 28 de fevereiro de 2022 ,
O contato foi feito via celular.
O PM citado responde a processo na Auditoria da Justiça Militar.
FONTE: TJ-RJ