A polícia já identificou o homem suspeito de matar o PM do BOPE Otávio de Almeida Justa em uma briga de trânsito no último dia 7, em Bangu. Segundo testemunhal ele seria Diego Carneiro Gomes qe, de acordo com testemunhas, seria envolvido com o tráfico na Vila Kennedy.
De acordo com as investigações preliminares, a vítima e o investigado teriam se envolvido em uma briga de trânsito após uma colisão de veículos (duas motocicletas), o que resultou em ofensas verbais recíprocas e vias de fato. Acrescentou que o autor dos fatos, após o entrevero se ausentou do local e retornou minutos depois, onde ainda se encontrava a vítima, quando efetuou um disparo de arma de fogo contra o abdômen dela, o que resultou em sua morte.
Uma das testemunhas afirmou que na data do crime, viu uma moto ultrapassando o carro na via, pos o fluxo de veículos estava intenso, e neste momento, esta moto que ultrapassava colidiu como uma outra moto que vinha na direção oposta;
Com o impacto da colisão, o PM, caiu da moto, machucando os joelhos e tendo sua moto quebrada. O responsável pela batida não caiu da moto. Otávio caído ao chão, e com a canela e o joelho muito machucados, começou a brigar com o autor, com ofensas e xingamentos;
Diego retribuiu as ofensas e desceu da moto, indo em direção a Otávo com a clara intenção de querer agredi-lo fisicamente. O PM com dificuldades, levantou do chão, sem capacete, e ambos começaram a brigar, com socos;
O agente do BOPE segurou o autor contra um carro e começou a dar socos em seu rosto mas depois o soltou. Diego, então, disse”eu vou ali e volto”;
O autor subiu em sua moto e seguiu em direção a Avenida Brasil. Otávio atravessou a calçada e começou a falar com a declarante “vida de motoqueiro é assim, cai se machuca ou morre, assim como eu estou ralado” e pegou o telefone na tentativa de falar com alguém;
Em menos de 20 minutos o autor, sem capacete, Diego retornou ao encontro de Otávio; O autor chegou próximo a vítima, parou e disse “você nunca mais vai bater na cara de um homem”;
Neste momento, Diego sacou a arma; O PM respondeu ao autor “se sacou a arma, vai ter que atirar”, que nesse momento a autor atirou uma vez em Otávio e saiu em fuga, novamente em direção a Avenida Brasil.
O PM colocou a mão na barriga e caiu no chão. As pessoas na rua começaram a pedir socorro. Após s o ocorrido, os funcionários da loja de depósito de gelo, que fica também próximo ao local, ajudaram no socorro de Otávio.
A testemunha informou que algumas lojas têm câmeras de segurança que talvez possam ter capturado imagens do ocorrido. Minutos depois do fato chegou uma viatura da polícia miliar, e a vítima já identificada como policial militar, rapidamente foi socorrida para o Hospital Albert Schweitzer, não resistindo ao ferimento e indo a óbito.
Na delegacia especializada foi apresentado um mosaico, com diversas pessoas, incluindo o suposto autor, onde a declarante, tendo certeza, apontou como autor Diego.
Após a confirmação do autor, ainda foi apresentada a declarante um outro mosaico de fotos exclusivas do autor, em períodos e fotos diversas, a qual também confirmou o reconhecimento.”
FONTE: TJ-RJ