Um dos integrantes do Novo Escritório do Crime que foi denunciado pelo Ministério Público Estadual disse que foi perguntado a ele se os membros do grupo teriam recebido cerca de R$ 150 mil para matar Fábio Romualdo, uma das vítimas do bando. Ele não soube dizer mas disse que um dos participantes do grupo apareceu com R$ 100 mil, o que lhe levou a acreditar que o dinheiro era o pagamento pelo homicídio.
Esse homem correu risco de ser morto dentro da própria quadrilha.
Isso por conta de sua aproximação com um grupo do bando do bicheiro Rogério Andrade que rivalizava com o de Thiago Soares Andrade Silva, o Batata, chefe do Novo Escritório do Crime.
Ele só foi salvo por sua amizade com o PM Bruno Estilo, membro do grupo de matadores.
No entanto, buscava informações com ele para repassar para o grupo de Márcio Araújo Souza e Rodrigo das Neves, suspeitos do assasinato do contraventor Fernando Iggnácio, e desafetos de Batata.
Bruno Estilo desenrolou com Batata para não executá-lo e, depois de muito tempo de afastamento, resolveu procurá-lo e lhe emprestou uma arma, pedindo para não ficar de bobeira.
O homem disse que por duas vezes tentaram matá-lo.
Esse integrante do grupo chegou a dizer que instalou um rastreador no carro de um outro membro do Novo Escritório do Crime para descobrir quando ele se encontraria com Papa (apontado como executor dos homicídios) para que pudessem pegá-lo, ou seja, prender junto com algum órgão de segurança e descobrir a localização das armas; A informação era para ser passada para Araújo que, mesmo pres,o faria a informação chegar ao GAECO para que os envolvidos fossem presos.
FONTE: MPRJ